quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Em vida


A minha sepultura, são consoantes
E é adorada, por muitas vogais
E vou sentindo, coisas inquietantes
Que as minhas palavras, tornam imortais

Por isso vou, escrevendo em vida
O que na morte, não posso escrever
Por isso a morte, é coisa sofrida
Porque ninguém nada, poderá fazer

Só estes versos, que não deito fora
Serão coisa, que até a morte guardei
Pois esta alma, que de mim vá embora
Assim como foi, este pensamento que libertei

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