segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Visão poética



È no flutuar, das minhas memórias
Que as histórias, se deslumbram
Revelando segredos, mortos e vazios
E corpo acima, vou sentindo calafrios

O temporal, que evoco em mim
E me percorre a insatisfação
Todo o meu ser é pleno, de angústia
Tenebrosa é, a minha concepção

Eu ergo vales e montanhas
Levito no céu, e olho a terra
E retiro do fundo, de minhas entranhas
Pedaços feios, da primavera

As flores murchas, reavivam
Eu dou-lhe a vida, que não tenho
A tempestade, é coisa fingida
E o fingimento, é só parte, desta vida

Sacio o mar, com as águas do ribeiro
Que por inteiro, preenchem o rio
Forço a luz na escuridão, das cavernas
E meu castelo é um lar, sempre sombrio

A fluorescência, tem de longe, o meu frescor
Fogosidade e robusto, são forma de meu ser
Engrandecer será sempre, flagelo e ardor
Entre outras tantas coisas, que só o poeta pode ver

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