quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Sei de tudo


Sei de tudo, como um mestre
Como eu, difícil que alguém encontre
Sei de tudo, muito e pouco
E tudo misturo, como um louco

Escrevo estupidezes, coisas sem nexo
Diluindo alegria amor e sexo
Sem nunca saber onde vou, ou quero chegar
Terra, lua, sol qual o meu lugar

Sei de tudo e nada é tudo, o que sei
Da palavra perdi a letra, ainda não a encontrei
Meu saber minha esperteza, estão incompletos
Fiquei parado, perdi-me em anglos rectos

Sei de tudo, o que não queria saber
Sei que sou nada, e nada vou ser
Minha pequena mestria, ficou aquém
Por falta de uma letra, não sou ninguém

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