Sorte macabra
Palavras, são levadas pelo vento
Vento que por aqui passa, como alimento
E mais palavras me vai ofertar
Para esta fome de poesia, saciar
Palavra rica, que alimentas a existência
Por não te saber, caí nesta decadência
Ficando apenas, um coração nobre
Para que este poeta, na poesia seja pobre
Não te aprendi, ninguém me ensinou
Cada palavra que sei, meu coração soletrou
Ou então é alquimia, do pensar ser poeta
Que ainda sem palavras, não impõe qualquer meta
Sou o vasto e o pleno de tudo
Com metade do dicionário, como sobretudo
Estou onde nunca poderei chegar
Com um troféu que não posso levantar
Este nada que me consome, nada me deixa
Cada palavra soletrada é apenas uma madeixa
Daquela linda cor, que eu não vou ter
A que o poeta só tem, depois de morrer
Por isso o agora é completo desatino
Amanhã por esta hora, o mesmo destino
Quem sabe vou aprender mais uma palavra
Para sorrir desta minha sorte macabra
Palavras, são levadas pelo vento
Vento que por aqui passa, como alimento
E mais palavras me vai ofertar
Para esta fome de poesia, saciar
Palavra rica, que alimentas a existência
Por não te saber, caí nesta decadência
Ficando apenas, um coração nobre
Para que este poeta, na poesia seja pobre
Não te aprendi, ninguém me ensinou
Cada palavra que sei, meu coração soletrou
Ou então é alquimia, do pensar ser poeta
Que ainda sem palavras, não impõe qualquer meta
Sou o vasto e o pleno de tudo
Com metade do dicionário, como sobretudo
Estou onde nunca poderei chegar
Com um troféu que não posso levantar
Este nada que me consome, nada me deixa
Cada palavra soletrada é apenas uma madeixa
Daquela linda cor, que eu não vou ter
A que o poeta só tem, depois de morrer
Por isso o agora é completo desatino
Amanhã por esta hora, o mesmo destino
Quem sabe vou aprender mais uma palavra
Para sorrir desta minha sorte macabra
Sem comentários:
Enviar um comentário