quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

No meio da vida



Por vezes, pensamos ser nós
Aquele que sabe e tem a razão
Não se dignando a desatar certos nós
E ainda a pensar, que tem razão

Continua, continua assim
Não vais mais longe se o fizeres
Outrora até eu era assim
Mas só é teu, aquilo que tu fizeres

É feio, eu estar a falar disto
Que muitos esperam alguém morrer
E ainda mais feio, é os pais, no meio disto
Eu nunca esperei, ver ninguém morrer

A luta, o trabalho, a vida tudo cansa
Mas não fazer nada é não existir
Bendita a alma que nunca se cansa
E faz coisas p´ra poder existir

A realidade, essa nunca existe
Há sempre mais algo que vem
Algo que p´ra muitos não existe
E p’ra outros é um vai e vem

Viver, viver é uma festa
Sem balões e musica só convidados
E a nossa verdadeira festa
É aquela em que não somos, os convidados

É nossa porque a demos
De corpo, alma ou coração
Com coisas boas que outrora demos
A este mesmo ao nosso coração

Ser poeta é sorrir sem saber
E nunca saber o que vai sair
É escrever sem o saber
E pela porta da frente sair

É ver a vida, e olhar o mundo
E perceber o erro humano
Escrevê-lo e dá-lo ao mundo
É só um pensamento de um humano

Lutar comigo é viver
E querer sempre ganhar
Mas realidade do meu viver
É só perder e não ganhar

O poeta ficou no meio
E nunca atingiu o seu fim
E este poema fica a meio
Mas é este o seu fim

2 comentários:

  1. Ola poeta, gostei do que li.
    Há um ditado que diz: Viver não custa, custa é saber viver.
    Eu digo::A DOR É O SÁL DA VIDA.
    BOM FIM DE SEMANA POR AÍ COM ALGUM ANIMO E LEMBRATE::VIVE CADA MINUTO COMO NUNCA MÁIS.
    Amiga MARIA......

    ResponderEliminar
  2. Nenhum poema tem fim
    porque tem muitos interpretações
    são varias as palavras, enfim...
    que podem ser utilizadas de varias versões

    é as palavras a nossa vida
    e o poeta sem elas não vive
    é a inspiração que a mim convida
    a escrever tudo o que nunca tive

    é esta a forma que quero comentar
    o teu poema a tua inspiração
    ler o que escreves e relembrar
    que voltarei por alguma razão

    Abraço-te

    JustMe

    ResponderEliminar